A Kawasaki Ninja 300 permanece como uma das motos esportivas de entrada mais populares entre iniciantes, mesmo após mais de uma década desde seu lançamento original em 2012. Com design agressivo, motor bicilíndrico de alta rotação e recursos como embreagem assistida e freios ABS, ela conquistou uma legião de fãs e continua sendo uma opção relevante no mercado de usadas e, mais recentemente, como modelo novo relançado no Brasil.
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Entre os principais pontos positivos está o desempenho do motor de 296 cm³, que entrega cerca de 39 cv a 11.000 rpm e torque de 2,8 kgfm a 10.000 rpm. A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em cerca de 3,2 segundos, e a velocidade máxima pode ultrapassar os 170 km/h sem modificações A. A embreagem deslizante facilita reduções bruscas e melhora a segurança, enquanto o sistema ABS de dois canais garante maior controle em frenagens emergenciais.
O chassi tipo berço semiduplo, aliado à suspensão dianteira telescópica de 37 mm e ao monoamortecedor traseiro com ajuste de pré-carga, proporciona estabilidade e agilidade em curvas. O consumo médio gira em torno de 28 km/l, o que, combinado ao tanque de 17 litros, oferece autonomia superior a 350 km B. O visual esportivo, com carenagem integral e pintura Lime Green, reforça o apelo da moto entre jovens pilotos.
Por outro lado, a Ninja 300 apresenta limitações que merecem atenção. O projeto, embora confiável, é considerado datado, com painel analógico-digital simples e iluminação convencional, sem LEDs B. A ausência de indicador de marchas no painel é frequentemente criticada por usuários C. Além disso, unidades mal conservadas podem apresentar problemas sérios, como desgaste de bronzinas, falhas no sensor de ponto morto e defeitos no regulador de voltagem, especialmente quando há uso de peças paralelas ou manutenção negligente.
O preço da versão 2025 gira em torno de R$ 29.990, o que a torna mais acessível que rivais como a Yamaha R3, embora esta ofereça mais potência, menor peso e painel mais moderno B. A escolha entre uma Ninja 300 nova ou usada depende do histórico de manutenção e do perfil do piloto. Para quem valoriza estilo clássico, desempenho equilibrado e confiabilidade, a Ninja 300 continua sendo uma opção válida. Já para quem busca tecnologia atualizada e maior performance, pode valer a pena considerar modelos mais recentes.
Com informações do Garagme
