Com o avanço acelerado da tecnologia automotiva, diversos componentes tradicionais dos veículos estão se tornando obsoletos. Até 2030, vários itens que hoje fazem parte do cotidiano dos motoristas tendem a desaparecer completamente dos modelos novos, influenciando não apenas o design dos automóveis, mas também a forma como os consumidores interagem com eles.

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Um dos primeiros itens com destino à extinção é o estepe. A tendência entre as montadoras é substituir esse componente por kits de reparo e pneus run flat, que economizam espaço e reduzem o peso do veículo. Apesar da resistência por parte de alguns motoristas, preocupados com a confiabilidade das alternativas, os fabricantes consideram essa substituição mais prática e econômica.
Outro elemento que está sendo deixado de lado é o rádio tradicional. Com a popularização das centrais multimídia, os antigos rádios analógicos estão dando espaço para sistemas de entretenimento digitais integrados, que oferecem conectividade com smartphones, assistentes virtuais e aplicativos de navegação. A experiência no interior do carro torna-se mais interativa e conectada, em linha com o comportamento digital dos consumidores modernos.
Os painéis analógicos também estão com os dias contados. A preferência pelo digital leva as montadoras a adotarem displays personalizados que mostram uma variedade de informações em tempo real, como consumo, navegação e configurações de segurança. A estética moderna e a funcionalidade dos painéis digitais tornam os tradicionais ponteiros físicos uma raridade.
Na iluminação, os faróis halógenos vêm sendo rapidamente substituídos por sistemas em LED, que oferecem maior eficiência energética, melhor alcance de luz e menor impacto ambiental. Em alguns mercados internacionais, os halógenos já foram banidos de veículos novos, reforçando a tendência global de adoção da tecnologia LED como padrão.
Por fim, o câmbio manual, valorizado por décadas por motoristas apaixonados pela condução, está perdendo espaço diante da comodidade dos câmbios automáticos e das transmissões continuamente variáveis (CVTs). Em veículos elétricos, esse item já não se faz necessário, e com a crescente eletrificação da frota global, o câmbio manual se tornará cada vez mais restrito a nichos específicos, como carros esportivos ou de colecionadores.
Essas mudanças sinalizam uma nova era para o setor automotivo, focada em conforto, conectividade e sustentabilidade. Embora alguns motoristas possam sentir falta desses itens clássicos, o movimento é inevitável e reflete uma evolução nas prioridades de quem compra e usa carros. Se quiser, posso te mostrar quais tecnologias estão surgindo para ocupar o lugar desses componentes e como elas influenciam a experiência de direção.
Com informações do News