Com o avanço da tecnologia automotiva, os sistemas de chave presencial — como RFID e NFC — trouxeram mais conforto aos motoristas. Mas também abriram brechas para crimes sofisticados, como a clonagem de chaves, que permite que criminosos abram e liguem veículos sem arrombamento ou alarme.

Foto: Divulgação.
Como funciona o golpe?
- Interceptação de sinal: dispositivos como leitores RFID e duplicadores capturam o sinal da chave eletrônica
- Relay attack: amplificadores retransmitem o sinal para enganar o carro e destravá-lo
- Jamming: bloqueio do sinal entre chave e veículo, impedindo o travamento das portas
Segundo especialistas, a vulnerabilidade está na falta de criptografia robusta e na ausência de verificação de identidade nos sistemas de proximidade.
Tecnologias que aumentam a segurança
As montadoras estão investindo em soluções para dificultar a clonagem:
- Rolling Code (Chevrolet): gera um novo código a cada uso, tornando o anterior inválido
- Autenticação biométrica: desbloqueio por impressão digital ou reconhecimento facial
- Blockchain: registros invioláveis das chaves digitais
- Sistemas de detecção de intrusão: monitoram tentativas de acesso não autorizado
Além disso, atualizações de software via Over-The-Air (OTA) ajudam a corrigir falhas e reforçar a proteção.
Dicas simples para motoristas
Medida preventiva | Benefício principal |
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Capas de proteção RFID | Bloqueiam sinais de rádio da chave |
Desativar a chave | Reduz risco de interceptação quando não usada |
Atualizar o software | Corrige vulnerabilidades e melhora segurança |
Serviço OnStar (Chevrolet) | Permite monitoramento e bloqueio remoto |
Também é recomendado evitar deixar a chave próxima a portas ou janelas, onde o sinal pode ser captado com mais facilidade.
Com informações do News Motor.