Mesmo com 0% de carga, carros elétricos ainda rodam: entenda como funciona a autonomia residual

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A ideia de um carro elétrico simplesmente desligar ao atingir 0% de bateria pode assustar motoristas — mas testes recentes mostram que a realidade é menos preocupante do que parece. Assim como os veículos a combustão contam com uma “reserva”, modelos elétricos também escondem uma margem de autonomia após o esgotamento total indicado.

Foto: Freepik.

Um experimento conduzido por especialistas da EletricarBR revelou que, mesmo com o marcador zerado, os carros não param imediatamente. No teste com um Renault Zoe, o condutor percorreu 12 quilômetros adicionais após a bateria atingir 0%, provando que existe uma margem técnica que assegura tempo para encontrar um ponto de recarga.

Mais segurança na estrada

Segundo técnicos, essa autonomia residual não apenas garante uma camada extra de segurança, como também ajuda a evitar panes inesperadas. Ainda assim, a recomendação é clara: não se deve depender constantemente dessa reserva. O ideal é realizar a recarga com profissionais e, preferencialmente, utilizando o modo “lento” para preservar a vida útil das baterias.

Resultados em múltiplos modelos

A confiabilidade da reserva energética não se limita a um único modelo. Um estudo promovido pela revista c’t, em parceria com o clube automotivo ADAC, avaliou modelos como Tesla Model Y, BYD Seal e Volkswagen ID.3. Todos foram capazes de percorrer entre 5 a 10 km em velocidade de até 100 km/h mesmo após o “zerar” da carga.

Comportamentos automáticos ao final da bateria

Durante a aproximação do fim da carga, os sistemas de bordo emitem alertas visuais a partir dos 10%. Aos 5%, ocorre a limitação de desempenho e, ao atingir 0%, alguns veículos exibem uma notificação para estacionar imediatamente. Nessa fase, a velocidade do carro é reduzida para cerca de 30 km/h, mas o movimento ainda é possível.

Conclusão

A autonomia residual nos carros elétricos é uma aliada importante, oferecendo tempo precioso para que motoristas encontrem uma solução sem ficar na mão. Mas, mesmo com esse “respiro”, o melhor caminho continua sendo a prevenção.

Com informações do News Motor.

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