A fábrica da BYD em Camaçari (BA) inicia oficialmente suas operações no dia 26 de junho de 2025, marcando a estreia da montadora chinesa na produção local de veículos no Brasil. O primeiro modelo a ser montado será o Dolphin Mini, seguido pelo Song Pro, que contará com tecnologia híbrida plug-in flex, combinando eletricidade e etanol.

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Preços mais baixos? Nem tanto por enquanto
Apesar da expectativa de que a produção nacional reduziria os preços dos veículos, o vice-presidente da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, afirmou que os valores devem permanecer estáveis neste primeiro momento. Isso se deve ao fato de que a produção inicial será em regime SKD (Semi Knocked Down), ou seja, com peças importadas parcialmente desmontadas e apenas montadas no Brasil. A nacionalização total da produção está prevista para ocorrer após 12 meses, o que pode, futuramente, impactar os preços de forma mais significativa.
Foco em híbridos flex e etanol como diferencial
A BYD aposta na tecnologia híbrida-flex, que utiliza etanol como combustível renovável, como um diferencial competitivo frente à Toyota, atualmente líder no segmento de híbridos no país. A expectativa é que essa estratégia ajude a tornar o etanol mais atrativo e posicione a marca como uma alternativa sustentável e acessível para o consumidor brasileiro.
Capacidade e expansão
A planta de Camaçari terá capacidade para produzir até 150 mil veículos por ano na primeira fase, podendo chegar a 300 mil unidades até 2026. Além dos modelos já citados, a BYD planeja fabricar no Brasil versões híbridas flex de outros veículos como o Dolphin, Yuan Pro e até uma futura picape nacional.
Com informações do News Motor.