Os radares de velocidade são ferramentas fundamentais para garantir a segurança nas estradas, mas nem sempre suas medições são exatas. Por isso, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu uma margem de tolerância que evita penalizações indevidas por eventuais imprecisões.

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Por que existe uma margem de tolerância?
O velocímetro do carro pode apresentar pequenas variações em relação à velocidade real. Para corrigir possíveis distorções, o Contran estipula uma tabela oficial que ajusta a velocidade registrada pelos radares, garantindo mais justiça na aplicação das multas.
Exemplos de tolerância aplicada
Velocidade medida | Velocidade considerada |
---|---|
37 km/h | 30 km/h |
57 km/h | 50 km/h |
77 km/h | 70 km/h |
107 km/h | 100 km/h |
118 km/h | 110 km/h |
Esse ajuste evita que motoristas sejam multados por margens mínimas além do limite permitido.
Infrações por excesso de velocidade e penalidades
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), as punições variam conforme a gravidade da infração:
- Até 20% acima do limite: Multa de R$ 130,16 + 4 pontos na CNH
- Entre 20% e 50% acima do limite: Multa de R$ 195,23 + 5 pontos na CNH
- Acima de 50% do limite: Multa de R$ 880,41 + suspensão da CNH por 2 a 8 meses
- Reincidência: suspensão de 8 a 18 meses
E se a multa for injusta?
Motoristas têm o direito de recorrer das infrações quando acreditarem haver erro ou inconsistência. Entender as regras de funcionamento dos radares ajuda a embasar uma defesa e também a evitar surpresas no bolso e na carteira de habilitação.
Conclusão
Conduzir com atenção às velocidades indicadas e conhecer como funcionam as tolerâncias dos radares é uma forma eficaz de evitar multas, preservar sua segurança e manter a regularidade da sua CNH.
Com informações do News Motor.