Muitos motoristas deixam o tanque na reserva para evitar abastecimentos frequentes, mas essa prática pode trazer consequências negativas para o veículo e para o condutor. Além do risco de pane seca, dirigir com pouco combustível pode comprometer componentes mecânicos importantes.

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Principais riscos de dirigir na reserva
Sedimentos no tanque: Com pouco combustível, resíduos acumulados no fundo podem ser sugados pelo motor, aumentando o risco de entupimento do filtro e danos à bomba de combustível.
Superaquecimento da bomba de combustível: Esse componente usa o próprio combustível como meio de resfriamento, então operar na reserva frequentemente pode provocar falhas no sistema.
Multas e remoção do veículo: O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê penalidades para motoristas que ficam parados na via devido à falta de combustível, podendo gerar multa e apreensão do carro.
Sinais de que o carro está na reserva
- Luz de alerta no painel (indica cerca de 10% da capacidade do tanque).
- Mudanças bruscas no medidor de combustível.
- Desempenho reduzido ao acelerar ou enfrentar subidas.
Mitos e verdades sobre dirigir na reserva
❌ “Posso rodar longas distâncias depois que a luz da reserva acende” → Depende do modelo do carro, mas geralmente há uma estimativa baseada no consumo médio.
❌ “O consumo de combustível aumenta na reserva” → Falso, o motor consome a mesma quantidade, independentemente do nível do tanque.
✔ “Não preciso manter o tanque cheio o tempo todo” → Verdade, mas é ideal evitar a reserva com frequência para preservar o bom funcionamento do veículo.
Como evitar problemas?
🔹 Abasteça regularmente e evite rodar com menos de ¼ do tanque cheio.
🔹 Use gasolina aditivada para minimizar o acúmulo de resíduos no tanque.
🔹 Mantenha a bomba de combustível em bom estado, evitando superaquecimentos.
Planejar abastecimentos e evitar rodar na reserva prolonga a vida útil do carro e evita dores de cabeça.
Com informações do News Motor.