A Universidade Johns Hopkins, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), deu início nesta segunda-feira (26 de maio) a mais uma etapa do estudo sobre a velocidade dos veículos nas vias de Salvador. O levantamento, que não tem caráter fiscalizador, busca entender a evolução do comportamento dos motoristas ao longo dos anos.
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Desde sua primeira fase, realizada no final de 2020, o estudo tem analisado tendências de velocidade no trânsito da capital baiana. A nova etapa da pesquisa, que se estenderá até junho, faz parte das ações da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, em parceria com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).
Metodologia do estudo
Uma equipe composta por cerca de 20 pesquisadores, credenciados pela Universidade Johns Hopkins, percorre ruas e avenidas da cidade para medir a velocidade dos veículos. Os profissionais estão identificados com camisetas da UFC e utilizam medidores portáteis, que permitem avaliar o fluxo do tráfego sem gerar notificações ou anotar placas.
Além da velocidade, os pesquisadores também coletam dados sobre o gênero do condutor e o tipo de veículo. Segundo os organizadores do estudo, a análise pretende mapear padrões de trânsito e fornecer informações que possam embasar políticas de segurança viária.
Objetivo e impacto
O levantamento visa entender a dinâmica do trânsito soteropolitano, identificando eventuais mudanças na condução dos motoristas e os desafios para redução de acidentes. Segundo especialistas, pesquisas como essa são fundamentais para o planejamento de medidas educativas e estruturais, capazes de diminuir a imprudência nas vias.
Os resultados das pesquisas anteriores já ajudaram a identificar tendências de velocidade, influenciando ações de fiscalização e conscientização no trânsito da cidade.
A expectativa é que os novos dados contribuam para aprimorar a mobilidade urbana em Salvador, reforçando a segurança viária e promovendo melhores condições para motoristas, pedestres e ciclistas.
Com informações da Transalvador.
